Notícias (Actual - Expresso)
2006-01-20
Alexandra Cabrita, “Amaral Lopes aceite na EGEAC – Vereador da Cultura vai iniciar reestruturação cultural em Lisboa”, in Actual – Expresso, nº 1733, 14-I-2006
Amaral Lopes aceite na EGEAC
Vereador da Cultura vai iniciar reestruturação cultural em Lisboa
Vereador da Cultura vai iniciar reestruturação cultural em Lisboa
Depois da sua proposta de reestruturação da Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC) ter sido chumbada na Assembleia Municipal, Amaral Lopes recebeu esta semana os votos favoráveis dos vereadores municipais. «Mantém-se os mesmos objectivos. A EGEAC é uma estrutura fundamental para a execução da política cultural da Câmara Municipal de Lisboa e como tal deve ser a entidade gestora dos mais importantes equipamentos da cidade. Foi criada com esse fim e deve persegui-lo», afirma o vereador da Cultura., que contará na sua equipa administrativa na empresa municipal com Manuela Correia e Rui Andrade.
«É preciso que esta empresa se adapte aos seus objectivos e se torne mais ágil. A reestruturação que vou encetar vai nesse sentido. De resto, trata-se de um compromisso que já estava presente no programa eleitoral do presidente Carmona Rodrigues, ao qual pretendo dar seguimento», continua Amaral Lopes.
O vereador da Cultura considera que a existência de uma maior consciência da valorização de Lisboa através da sua capacidade de gerar iniciativas culturais tem de ser acompanhada por uma estrutura menos burocrática e que aja com mais eficiência e autonomia. Ao mesmo tempo, Amaral Lopes defende «a criação de um conjunto de instrumentos que venham melhorar a gestão dos equipamentos sob alçada da EGEAC, tornando-os mais rentáveis». O vereador da Cultura alerta para a necessidade de atenção especial aos teatros municipais que não se adequam a regras da administração pública e devem ter gestão financeira que permita programações e contratações a longo prazo. «Uma das nossas prioridades é reunir com as direcções dos teatros com actividade constante e regular para encontrar formas mais ágeis para a sua gestão», diz. Por outro lado, Amaral Lopes põe em destaque a necessidade do estabelecimento de parcerias entre os mesmos equipamentos e investidores privados ou de natureza pública. O novo modelo da EGEAC já está a ser desenhado e deve estar concluído nos próximos 120 dias. «Vou apresentar um plano estratégico que acima de tudo proponha uma actividade menos precária, mais regular e duradoura com os agentes culturais de todas as formas de expressão artística», conclui o vereador da Cultura.