Notícias (CTC)

2005-03-07

fotografia de Mariana Veloso



A Casa da Boneca de Henrik Ibsen

Em cena até 31 de Março de 2005


Não perca as últimas representações deste espectáculo da Companhia Teatral do Chiado às quintas, sextas e sábados às 21h. Encenação de Juvenal Garcês, tradução de Maria João da Rocha Afonso, interpretação de Vanessa Agapito, Simão Rubim, Juvenal Garcês, Luzia Paramés, Manuel Mendes e Manuela Cassola


O que se disse sobre este espectáculo:

Carlos Porto, JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias, 2005-II-02
“Não é a primeira vez que a Companhia Teatral do Chiado se interessa por Ibsen, desta vez, suponho, com uma intensidade, uma verdade, uma qualidade estética que o justifica. Nele o elenco interpretativo é responsável por essa qualidade, sendo justo salientar o trabalho notável da actriz Vanessa Agapito.”

Rui Nunes da Silva, Expresso, 2005-I-15
“Regresso ao palco de uma obra sublime da dramaturgia universal (…). A tarefa de Vanessa Agapito como Nora é tremenda, na medida em que deve ser perfeita. (…) Fisicamente, não se podia ter exigido mais: tem uma presença atraente e uma energia formidável, transmitindo todo o ímpeto da personagem (…). Juvenal Garcês, que acumula como encenador, fez um óptimo trabalho neste campo, permitindo, através da respiração da acção, que a tensão vá subindo até se tornar insuportável.”

Rita Martins, Público, 2005-II-02
“Juvenal Garcês opta por uma actualização de "A Casa da Boneca", recuperando a pertinência da temática introduzida por Ibsen. A encenação e a interpretação dos actores são convincentes nesta passagem para o contexto actual. Não deixa de surpreender (ou mesmo entristecer) que, passados 126 anos sobre a escrita dum texto que então foi considerado escandaloso, a encenação de "A Casa da Boneca" nos devolva a persistência do retrato e a actualidade da crítica, deixando entrever um ainda longo caminho na afirmação dos plenos direitos das mulheres.”

Andreia Félix Coelho, O Independente, 2004-XII-17
“O que deixa qualquer um boquiaberto é a pertinência actual de uma obra escrita há mais de um século, algo que confirma a genialidade de Henrik Ibsen. Por isso mesmo, quem entrar no Teatro-Estúdio Mário Viegas não irá assistir a uma produção repleta de figurinos e cenários que reportam a um clássico de outros tempos. Pelo contrário, verá em palco uma família de classe-média actual e diálogos perfeitamente plausíveis nos dias que correm, sem quase ter havido alterações no texto original.”

Filipa Estrela, Destak, 2004-XII-16
“A excelência de uma peça revolucionária e actual”

 
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