Notícias (Actual - Expresso)
2005-03-06
Carita, Alexandra, “Instituto das Artes”, in Actual (Expresso), nº 1688, 2005-III-05, pp. 6
Instituto das Artes
O novo Ministério da Cultura tem de saber se quer manter o Instituto das Artes como uma instituição de valência na promoção das artes do espectáculo e artes visuais, ou apenas como uma estrutura que atribui subsídios. A dar continuidade às funções, há que criar verbas para o seu funcionamento. Com um orçamento de 25 milhões e 628 mil euros e uma cativação de 21,4%, o IA não tem condições para trabalhar no seu segundo ano de vida. Os compromissos com os apoios pontuais de 2004 e as verbas destinadas aos apoios sustentados das artes dos espectáculos para este ano levam-lhe todo o orçamento, ficando de fora uns ridículos 177,20 euros. A estrutura que juntou Instituto Português das Artes dos Espectáculos (IPAE) e Instituto de Arte Contemporânea (IAC), tem 80 funcionários a trabalhar e não sabe como atribuir-lhes funções, anuladas que estão as suas áreas de intervenção – internacionalização, descentralização e experimentação. Em risco e dependentes das contas do IA estão ainda as representações nacionais nas bienais de Veneza e São Paulo.
Instituto das Artes
O novo Ministério da Cultura tem de saber se quer manter o Instituto das Artes como uma instituição de valência na promoção das artes do espectáculo e artes visuais, ou apenas como uma estrutura que atribui subsídios. A dar continuidade às funções, há que criar verbas para o seu funcionamento. Com um orçamento de 25 milhões e 628 mil euros e uma cativação de 21,4%, o IA não tem condições para trabalhar no seu segundo ano de vida. Os compromissos com os apoios pontuais de 2004 e as verbas destinadas aos apoios sustentados das artes dos espectáculos para este ano levam-lhe todo o orçamento, ficando de fora uns ridículos 177,20 euros. A estrutura que juntou Instituto Português das Artes dos Espectáculos (IPAE) e Instituto de Arte Contemporânea (IAC), tem 80 funcionários a trabalhar e não sabe como atribuir-lhes funções, anuladas que estão as suas áreas de intervenção – internacionalização, descentralização e experimentação. Em risco e dependentes das contas do IA estão ainda as representações nacionais nas bienais de Veneza e São Paulo.