OH QUE RICAS PALAVRINHAS!...(I)
2008-07-09
«[…] isto é mesmo assim, cada um é pró que nasce, uns, como o Sr. Dr., para serem entes esclarecidos, aristocratas da cultura, toda a vida instalados na varanda dos iluminados a fazer o verdadeiro teatro subsidiado a quase 100% pelo Estado e a ver o poviléu ignaro passar (não pelo seu teatro, eu sei, que às vezes disfarço-me de inteligente e vou lá […])»
Isabel Pires de Lima, ex-Ministra da Cultura, no Público (07 de Julho 2008), texto intitulado “Carta ao Aristocrata da Cultura Luís Miguel Cintra”
«O teatro tem de se libertar rapidamente da corda do Estado e conquistar público. Uma das razões para o teatro ter pouca visibilidade junto das pessoas reside no facto de este se ter distanciado das pessoas, voluntariamente, e exactamente através dos subsídios.»
Pedro Marques, 39 anos, encenador, em entrevista ao Expresso, caderno «Actual» (05 de Julho 2008)
«Onde já se viu, por exemplo, querer que o povo vá ao D. Maria II ou ao S. Carlos? São coisas mesmo de gente que “quer transformar a cultura em mercado”, como o Sr. Dr. perspicazmente percebeu das minhas palavras. Pior Sr. Dr., confesso, de gente que entende que um dos sinais do nosso tímido desenvolvimento cultural é o descaso entre mercado e cultura.»
Isabel Pires de Lima, ex-Ministra da Cultura, no Público (07 de Julho 2008), texto intitulado “Carta ao Aristocrata da Cultura Luís Miguel Cintra”
Isabel Pires de Lima, ex-Ministra da Cultura, no Público (07 de Julho 2008), texto intitulado “Carta ao Aristocrata da Cultura Luís Miguel Cintra”
«O teatro tem de se libertar rapidamente da corda do Estado e conquistar público. Uma das razões para o teatro ter pouca visibilidade junto das pessoas reside no facto de este se ter distanciado das pessoas, voluntariamente, e exactamente através dos subsídios.»
Pedro Marques, 39 anos, encenador, em entrevista ao Expresso, caderno «Actual» (05 de Julho 2008)
«Onde já se viu, por exemplo, querer que o povo vá ao D. Maria II ou ao S. Carlos? São coisas mesmo de gente que “quer transformar a cultura em mercado”, como o Sr. Dr. perspicazmente percebeu das minhas palavras. Pior Sr. Dr., confesso, de gente que entende que um dos sinais do nosso tímido desenvolvimento cultural é o descaso entre mercado e cultura.»
Isabel Pires de Lima, ex-Ministra da Cultura, no Público (07 de Julho 2008), texto intitulado “Carta ao Aristocrata da Cultura Luís Miguel Cintra”
Etiquetas: Oh Que Ricas Palavrinhas